Por Jaqueline Maraschin, diretora de marketing do grupo Cyncly na América Latina

Quais são as associações comuns feitas ao setor moveleiro? Uma marcenaria que dispõe de equipamentos tradicionais - serras, martelo, pregos, madeira -, uma loja de móveis planejados, com um design de interiores à disposição do cliente, ou ainda uma fábrica, que desenha móvel por móvel, fabricando cada milímetro do projeto. 

Contudo, o setor moveleiro vai muito além de um imaginário simples ou métodos tradicionais para o desenvolvimento de interiores e construções. De acordo com dados da Abimóvel (Associação Brasileira das Indústrias do Mobiliário), no ano de 2021, o setor movimentou cerca de R$78,1 bilhões, sendo o Brasil um dos maiores países produtores mundiais de móveis e o maior da América Latina.

Fortalecendo o crescimento dos números está um braço não muito lembrado pelo consumidor final: a tecnologia. Dentro da indústria moveleira, seja o pequeno marceneiro  ou o grande fabricante, estão presentes tecnologias de projeto, produção e gestão. 

Para coordenação e funcionalidade plena de máquinas de corte, furação  e pintura, existem redes conectando o trabalho antes feito pelas mãos humanas e executando a automação necessária em cada máquina. Na área de projetos, softwares criam, modificam, alteram e renderizam ambientes virtuais, inserindo itens necessários para finalização do projeto.

Aliada a gestão do negócio, controle de estoque, logística, processo de venda, financeiro, fiscal finalização de entrega e canais de atendimento, programas de ERP desenvolvem toda a gestão empresarial, seja da marcenaria, da loja de móveis ou da fábrica. 

Dentro do setor já é perceptível a presença da indústria 4.0, utilizando a Internet das Coisas através de redes que se comunicam e desenvolvem o trabalho final; mas, a evolução para a indústria 5.0 caminha a passos largos. A aproximação da inteligência artificial no processo moveleiro é iminente.

Para todos esses processos acontecerem, os softwares exercem papéis importantes de comunicação entre homem e máquina, ou homem e computador. Por meio deles é possível gerar customização em projetos 3D; acompanhamento da jornada do consumidor, controle simplificado e integrado de vários setores, integração com a produção e análise de dados para facilitar a tomada de decisão mais assertiva e com agilidade que o mercado exige.

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Fonte: Divulgação