Rio Grande do Sul registra mais de 2 mil casos de violência contra o idoso
Maus tratos, muitas vezes são cometidos no núcleo familiar do idoso. Há casos de crimes de abuso financeiro e até de estupro
O junho violeta alerta para o combate à violência contra a pessoa idosa, lembrando o quanto é importante observar e lutar pelos diretos das pessoas na terceira idade. Entretanto, o problema ainda está longe de ser resolvido. O número de denúncias de violência contra o idoso aumentou cerca de 45% nos primeiros cinco meses de 2023 no Rio Grande do Sul. Segundo o Painel de Dados da Ouvidoria Nacional de Direitos Humanos, o estado registrou quase 3 mil casos e cerca de 23 mil violações entre janeiro e maio deste ano.
No mesmo período de 2022, foram 1.789 denúncias e mais de 10 mil violações - cada caso pode ter mais de uma violação. O que impressiona, é que grande parte dos maus tratos são cometidos por membros da família da vítima, incluindo, filhos e netos, com casos que vão desde agressão física e moral, abuso financeiro até a estupro.
Para a coordenadora do curso de Direito da Faculdade Anhanguera, a Profa. Me. Patrícia Aparecida Trindade Vargas, essa é uma realidade, em que muitas vezes, a vítima tem receio de denunciar em função do agressor ser um ente próximo. “A maioria das vítimas sofrem violência física, psicológica e abandono por parte dos próprios familiares, sendo que, por conta da idade, é necessário que eles recebam todo o apoio para realizar algumas atividades do dia a dia, o qual nem sempre é prestado de forma adequada", diz. Porém, há uma legislação que é responsável pelo direito do idoso, em que ele, ou qualquer outra pessoa, pode fazer denúncias.
A pessoa pode denunciar por diversos meios, seja através das Polícias Militar (190) ou Civil (197), o Disque 100 (que funciona diariamente, 24 horas por dia, 7 dias por semana) e canais eletrônicos. Ademais, órgãos como o Ministério Público, mais específico a Promotoria de Justiça com atribuição em matéria do Idoso, podem ser procurados para defesa dos direitos difusos e coletivos dessa classe uma vez que forem violados. O estado do Rio Grande do Sul é apenas mais um dos que vivenciam situações assim.
No Brasil, em 2021, foram registrados 33,6 mil casos de violência contra pessoas idosas no Disque 100, plataforma federal que acolhe violações contra os direitos humanos. Para a coordenadora e professora Patrícia, nesse cenário, é essencial evitar a perpetuação da vulnerabilidade do idoso, sendo fundamental que a família exercite o amor e a paciência para lidar com os desafios da terceira idade.
Sobre a Anhanguera
Fundada em 1994, a Anhanguera oferece educação de qualidade e conteúdo compatível com as necessidades do mercado de trabalho por meio de seus cursos de graduação, pós-graduação, cursos Livres, preparatórios, com destaque para o Intensivo OAB (Ordem dos Advogados do Brasil); profissionalizantes, nas mais diversas áreas de atuação; EJA (Educação de Jovens e Adultos) e técnicos, presenciais ou a distância, visando o conceito lifelong learning, no qual proporciona acesso à educação em todas as fases da jornada do aluno. São mais de 15 mil profissionais e professores entre especialistas, mestre e doutores.
Além disso, a instituição presta inúmeros serviços à população por meio das Clínicas-Escola, na área de Saúde e Núcleos de Práticas Jurídicas. A Anhanguera tem em seu DNA a preocupação em compartilhar conhecimentos com toda a sociedade a fim de impactar positivamente as comunidades ao entorno das instituições de ensino. Para isso, conta com o envolvimento de seus alunos e colaboradores a partir de competências alinhadas às práticas de aprendizagem e que contribuem para o desenvolvimento do País.
Com grande penetração no Brasil, a Anhanguera está presente em todas as regiões com 106 unidades próprias e 1.398 polos em todo os estados brasileiros.
Fonte: Divulgação