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Região Sul leva o maior Índice de Satisfação das micro e pequenas indústrias e foi a que melhor avaliou a situação das empresas em fevereiro e março deste ano

De acordo com pesquisa nacional, 42% dos empresários acreditam que a situação da empresa irá melhorar no mês seguinte. / Imagem: Divulgação
Foto de capa Região Sul leva o maior Índice de Satisfação das micro e pequenas indústrias e foi a que melhor avaliou a situação das empresas em fevereiro e março deste ano
De acordo com pesquisa nacional, 42% dos empresários acreditam que a situação da empresa irá melhorar no mês seguinte. / Imagem: Divulgação
Publicado em
09/06/2023

De acordo com pesquisa nacional, 42% dos empresários acreditam que a situação da empresa irá melhorar no mês seguinte

O Sul é a segunda região com mais micro e pequenas indústrias no país, ficando atrás apenas do Sudeste. Mesmo assim, o Índice de Satisfação das MPI’s é o maior de todos: 132 pontos, em uma escala de 0 a 200. As informações são da pesquisa “Indicador Nacional da Micro e Pequena Indústria”, realizada pelo SIMPI/Datafolha. Hoje, é também onde melhor avalia a situação da empresa: 66% classificam como “Ótima/Boa” e apenas 7% indicam como “Ruim/Péssima”. 

O relatório indica que mais da metade dos negócios estão funcionando em plena capacidade, 56%, e apenas 1% está com as atividades totalmente paradas. Além do otimismo sobre as operações, a expectativa para o futuro também é boa: 42% avaliam que a situação irá melhorar. 

No que se refere a investimento, por exemplo, o Sul também se destaca. As principais compras foram em máquinas e equipamentos.

Apesar da relevância nos investimentos, um dos fatores que mais atrapalhou foi a alta taxa nos juros para a tomada de empréstimo ou financiamento. Segundo a pesquisa SIMPI/Datafolha, o Sul foi o mais prejudicado. Os efeitos são diversos, sendo que essa alta taxa de juros encarecem o crédito e produtos para os consumidores em geral e diminuem o ritmo da atividade econômica. A segunda dificuldade encontrada para conseguir os empréstimos foi a falta de linhas de crédito adequadas ao tamanho do negócio; restrições por causa de outras dívidas; garantias exigidas por bancos ou instituições e prazo para pagamento.

“Os juros continuam sendo o maior desafio para os empresários das micro e pequenas indústrias que buscam por crédito para investir no setor. Enquanto as taxas continuarem altas, não haverá evoluções significativas”, destaca Joseph Couri, presidente do Sindicato da Micro e Pequena Indústria (SIMPI).

Mas, se por um lado as taxas foram prejudiciais, o Sul foi o que menos sentiu a alta nos custos de produção. O Índice de Custos das MPI’s, que varia de 0 a 200 pontos, ficou em 125, o maior entre todos.

 

Sobre a pesquisa

Realizado pelo Datafolha, a pedido do Simpi, o Indicador de Atividade da Micro e Pequena Indústria do Estado de São Paulo, traz um panorama geral da categoria. A coleta de dados ocorreu entre os dias 08 e 24 março de 2023, foram realizadas 712 entrevistas. Para consultar outros dados da 6ª edição da Pesquisa Nacional do SIMPI, por favor, entre em contato com a equipe de Assessoria de Imprensa.

 

Fonte: Divulgação

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