Palhaço leva esperança e diversão para pacientes internados em hospitais
O palhaço Rabisco atua desde 2018 com trabalhos voluntários em hospitais de Caxias do Sul |
Alegria e boas risadas trazem benefícios importantes para a nossa saúde. É por esse motivo e pensando em diminuir a ansiedade e o desconforto de muitas pessoas nos hospitais, que o palhaço Rabisco, com uma iniciativa sem fins lucrativos, busca levar diversão e bom humor para os pacientes dos hospitais Geral e do Círculo em Caxias do Sul. O personagem foi criado em 2018 pelo caxiense André Fortunatto, quando começou frequentar o Hospital Pompéia onde desenvolvia seu trabalho de caricaturas dos pacientes nos quartos, com os colegas do grupo “É Nozes, o resto é Amendoin”, até que foi convidado a visitar esses pacientes como palhaço. Na ocasião, o palhaço Rabisco foi batizado pelo palhaço Bergamota, que também era integrante do grupo. Ele recebeu esse nome por já ser cartunista e fazer “rabiscos”. Usando um nariz vermelho, roupas e maquiagens características, o palhaço Rabisco atua nestes hospitais, levando alegria e distraindo os pacientes. Tocando ukulele nos quartos, ele também se emociona, se envolve com os pacientes e cria uma relação de proximidade, principalmente nos casos de internação longa, como pacientes em tratamento de câncer, por exemplo. Segundo André Fortunatto, idealizador do personagem, “este um trabalho é maravilhoso e muito gratificante. Trabalhamos muito com a empatia, e a importância do respeito com a dor e convalescência do outro.” Ele ainda complementa falando sobre o sentimento de trabalhar levando sorrisos e ajudando na melhora dos pacientes: “é um sentimento de paz e amor, quando vemos o outro grato e feliz pelo nosso trabalho. Vivemos um mundo onde quase ninguém se preocupa com o próximo, por isso esse trabalho é tão importante.” Parelelo ao projeto do palhaço Rabisco, Fortunatto também é cartunista e ilustrador nas horas vagas, fazendo histórias em quadrinhos, caricaturas, charges, além de ser o criador do mascote do time Caxias do Sul Basquete. Dentre tantos trabalhos, ele também criou gibis sobre bullying, livro sobre racismo, e visita escolas levando seu trabalho para estudantes de todas as idades.
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Fonte/Imagem: Divulgação |