Guerra no campo
Lula fez intensa campanha nos assentamentos do MST e prometeu amplo espaço em seu governo. Uma vez no poder, a fatura chegou. A demora na nomeação da “companheirada” na Esplanada dos Ministérios irritou os líderes sem-terra, que decidiram pressionar o Palácio do Planalto fazendo o que mais sabem: invadir e destruir patrimônio alheio. Eles só não contavam com a enérgica reação do setor produtivo nacional. Os produtores rurais se mobilizaram como nunca para defender o direito de propriedade, consagrado no Inciso XXII do Artigo 5º da Constituição Federal de 1988. Na Câmara dos Deputados, foram apresentados três pedidos de CPI para investigar essa estranha escalada do terror no campo, algo que já estava superado. Logo contra o setor econômico que responde por 1/3 do PIB! Em dois meses da nova gestão, o número de invasões superou os índices registrados durante os quatro anos de governo Jair Bolsonaro. Em apenas uma semana conseguimos reunir as 171 assinaturas necessárias para investigar esses grupos criminosos travestidos de movimento social. E eles acusaram o golpe, como se diz no jargão do boxe. Tão logo o requerimento foi protocolado, as lideranças sem terra iniciaram uma espécie de operação-abafa para tentar impedir a instalação da CPI. Não ficou muito claro que tipo de investida o governo federal pretende fazer. Provavelmente uma nova versão do mensalão com base na distribuição de cargos ou emendas. A sociedade está de olho e não vai permitir qualquer tentativa de intimidação contra o agronegócio e o Parlamento. O maior receio desses movimentos é que uma investigação dessa natureza revele de onde vem o dinheiro para financiar as ações de vandalismo. O “follow the money” vai revelar. O silêncio de Lula é ensurdecedor! É preciso ressaltar que invasões de terra são atos antidemocráticos, pois ao atacar um dos alicerces do Estado de Direito (que é a propriedade privada) os criminosos estão violando a estabilidade, a paz e ordem públicas. O principal objetivo dessas siglas sem personalidade jurídica é receber recursos públicos para financiar um projeto socialista no campo e na cidade, a coletivização do bem privado. Quem fez a verdadeira Reforma Agrária foi o presidente Jair Bolsonaro, com a distribuição de 450 mil títulos de terras ao longo dos quatro anos de gestão, algo que Lula e Dilma não fizeram nem em seus sonhos. A verdade é dura e dói.
Fonte/Imagem: Divulgação
O conteúdo dos artigos publicados é de inteira responsabilidade de seus autores, não representando a posição oficial dos editores e profissionais deste veículo.