Etapa de Tarumã da Stock Car terá logística reversa do óleo lubrificante usado por todas as equipes
Nos dias 20 e 21 de maio, a Stock Car Pro Series volta ao Autódromo Internacional de Tarumã (RS), onde foi realizada a primeira prova da história do campeonato. Na terceira etapa da temporada 2023, haverá a coleta do óleo lubrificante usado pelos carros de todas as equipes.
A Lwart Soluções Ambientais é a responsável pela coleta nesta e em todas as etapas da categoria. O resíduo gerado ao longo da competição passará pelo processo de rerrefino, voltando para o mercado em forma de óleo básico de alta performance. A iniciativa, dada a abrangência e, acima de tudo, o compromisso com a sustentabilidade, posiciona a categoria como um case de economia circular.
Conhecido como OLUC, o óleo lubrificante usado ou contaminado é um resíduo perigoso que está presente em motores de automóveis e indústrias, devendo ser separado e gerenciado de forma adequada. A legislação brasileira* determina que todo OLUC deve ser coletado e destinado para a reciclagem, por meio do rerrefino, e proíbe taxativamente o uso do resíduo como combustível, destinação para queima ou para quaisquer outros fins. Para ter uma ideia do impacto causado pelo descarte incorreto, segundo a AMBIOLUC, entidade que representa o setor, um único litro de óleo lubrificante usado é capaz de contaminar 1 milhão de litros de água. Além disso, para cada 10 litros queimados são gerados 20 gramas de metais pesados, conforme dados da Cetesb.
“Após as etapas de Goiânia e São Paulo, levaremos para o Sul toda a nossa infraestrutura de coleta que garantirá a destinação adequada do óleo lubrificante utilizado pelos competidores. A parceria da Lwart com a maior categoria do automobilismo nacional funciona como exemplo para outros segmentos que lidam com esse tipo de resíduo além de, obviamente, contribuir para a preservação do meio ambiente”, explica Rodrigo Maia, Diretor de Coleta e Logística da Lwart Soluções Ambientais.
O caminho do OLUC na Stock Car
Serão instalados tambores próximos aos boxes das equipes para a coleta do óleo gerado pelos carros dos participantes, tanto nos treinos quanto nas provas. Após o fim de semana do evento,
esse resíduo coletado é devidamente armazenado e transportado por um caminhão específico para esse tipo de transporte e levado à fábrica da Lwart em Lençóis Paulista/SP, uma das plantas mais modernas do mundo para rerrefino de óleo lubrificante usado.
Graças à iniciativa, a Stock Car receberá o Certificado de Coleta de Óleo e o Certificado de Destinação Final, que asseguram a conformidade com as normas ambientais.
O que acontece com o OLUC depois de ser coletado
Uma vez coletado, o óleo lubrificante usado passa pelo processo chamado de rerrefino, para voltar a ser óleo básico, matéria prima para produção de lubrificantes. O conjunto tecnológico de ponta presente na planta da Lwart permite que o rerrefino aproveite praticamente 100% do óleo lubrificante usado que entra no processo industrial e transforme esse resíduo em óleo básico de alta performance, com qualidade igual ou superior ao produto de primeiro refino.
O óleo básico, por sua vez, é encaminhado aos principais produtores, que o aditivam e o transformam novamente em lubrificante. A partir daí, o óleo retorna ao mercado em forma de produtos industriais, agrícolas, automotivos e elétricos, formando assim um ciclo sustentável e infinito.
*Resolução Conama n. 362/2005 recepcionada pela Política Nacional de Resíduos Sólidos (Lei n. 12.305/2010) e regulamento (Decreto Federal n. 7.404/2010)Resoluções da Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) n. 19 e 20, ambas de 2009 e Lei do Petróleo (Lei n. 9.478/1997).
Fonte: Divulgação
Imagem: Divulgação