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Companhia Energética esclarece sobre barragens após enchentes na região de Antônio Prado

Em resposta a essas inquietações, a companhia divulgou um material informativo detalhando o funcionamento e as características das três barragens sob sua responsabilidade. / Imagem: Divulgação
Foto de capa Companhia Energética esclarece sobre barragens após enchentes na região de Antônio Prado
Em resposta a essas inquietações, a companhia divulgou um material informativo detalhando o funcionamento e as características das três barragens sob sua responsabilidade. / Imagem: Divulgação
Publicado em
25/09/2023

Após o recente e trágico episódio de enchentes que atingiu diversos municípios do Rio Grande do Sul, surgiram questionamentos e polêmicas envolvendo a operação das comportas das barragens controladas pela Companhia Energética Rio das Antas (Ceran). Em resposta a essas inquietações, a companhia divulgou um material informativo detalhando o funcionamento e as características das três barragens sob sua responsabilidade.

A ação da Ceran veio após um ofício da Procuradoria-Geral de Bento Gonçalves solicitando explicações. Esse pedido teve origem nas afirmações de moradores da localidade de Linha Alcântara, no distrito de Faria Lemos e do município de Santa Tereza, que apontavam nas redes sociais que a abertura das comportas pelas usinas teria sido a causadora da inédita inundação na região.

De acordo com a Ceran, as usinas Hidrelétricas de Castro Alves, Monte Claro e 14 de Julho não possuem comportas, especificamente as atingidas pelo recente evento climático. Tais usinas apresentam projetos similares e operam com reservatórios "a fio d’água", ou seja, não têm capacidade de acumular água, operando apenas com o fluxo natural do rio. Este design é fundamental para a captação da água do rio que, posteriormente, irá mover as turbinas e produzir energia elétrica.

O material esclarece ainda que, devido a estas características, as usinas não têm capacidade de amortecer enchentes. Em situações de alta vazão, o fluxo que chega à barragem precisa passar por ela, sem grandes alterações no leito dos rios.

Para os moradores de Antônio Prado e região, seguem as informações sobre a localização das usinas:

Usina Castro Alves (130 MW)

Margem à direita: Nova Roma do Sul e Antônio Prado

Margem à esquerda: Nova Pádua e Flores da Cunha

Usina Monte Claro (130 MW)

Margem à direita: Nova Roma do Sul e Veranópolis

Margem à esquerda: Bento Gonçalves e Pinto Bandeira

Usina 14 de Julho (100 MW)

Margem à direita: Cotiporã e Veranópolis

Margem à esquerda: Bento Gonçalves

Com informações do site  Brasil de Fato

 

Fonte: Vida no Campo

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