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A tecnologia no combate à desigualdade e violência: autor reflete sobre possibilidades do futuro

Alberto Dal Molin Filho, professor e autor de "Mâni, A Ciência do Amanhã", faz refletir sobre as inovações tecnológicas do futuro
Foto de capa A tecnologia no combate à desigualdade e violência: autor reflete sobre possibilidades do futuro
Alberto Dal Molin Filho, professor e autor de "Mâni, A Ciência do Amanhã", faz refletir sobre as inovações tecnológicas do futuro
Publicado em
23/05/2023

Alberto Dal Molin Filho, professor e autor de "Mâni, A Ciência do Amanhã", faz refletir sobre as inovações tecnológicas do futuro

Como serão as tecnologias do futuro? O professor, mestre em Engenharia Mecânica e escritor, Alberto Dal Molin Filho, traça caminhos para essa pergunta no livro Mâni, A Ciência do Amanhã. Na história, um homem dedica sua vida à criação de um instituto de inovação para vingar a morte do pai. Dos estudos sobre inteligência artificial, neurociência e biotecnologia, surge Mâni, uma plantinha capaz de mudar o mundo para melhor. 

Na entrevista abaixo, o autor afirma que a ficção científica pode adiantar as possibilidades do futuro da humanidade, além de mostrar como seus conhecimentos teóricos serviram de base para a construção da narrativa. Leia: 

1 – “Mâni, A Ciência do Amanhã” reflete sobre o valor da ciência na sociedade atual, que pode ser usada para combater desigualdades e violência. Na sua opinião, qual a importância de um livro de ficção científica que aborda essas perspectivas positivas acerca do avanço tecnológico? 

Alberto Dal Molin Filho: Na história, muitos foram os problemas que pareciam impossíveis de serem resolvidos, inclusive os que envolviam a violência. Contudo, nunca se deixou de ter esperança e certeza de que eles seriam resolvidos. Para que isso fosse possível, visionários apresentaram soluções, que, em sua época, nem foram levadas em conta, porém, cientistas passaram a acreditar nessas ideias. Empenharam todos os seus esforços e conseguiram soluções ainda melhores do que eram esperadas. Por esse motivo que a ficção científica pode, sim, antecipar-se ao futuro.  

O livro Mâni, A Ciência do Amanhã aborda, de uma forma clara, que o conhecimento científico é facetado, e, tal como um brilhante, cada face reflete o seu esplendor. O que precisamos fazer é integrar essas faces, pois assim o brilho será maior. Integrando os conhecimentos de inteligência artificial, neurociência, nanotecnologia, biotecnologia, eletrônica e genética, é possível projetar um ser híbrido, que, embora seja uma ficção científica, amanhã pode ser uma realidade para combater a desigualdade e a violência. 

2 – Apesar de trazer aspectos positivos das tecnologias, você mostra também que esse desenvolvimento pode causar impactos negativos para a vida em sociedade. Na sua perspectiva, o que as pessoas devem fazer para alcançar o equilíbrio entre construção e destruição? 

Alberto: As pessoas devem manter o foco nos objetivos da ciência, que além da busca da verdade e da melhoria da qualidade de vida, está voltada para um constante aperfeiçoamento tecnológico. O que hoje parece inviável, amanhã poderá ser possível. A cada dia, há uma constante investigação por novos saberes, a fim de promover o desenvolvimento de novas tecnologias capazes de construir o nosso futuro.  

No livro, a pequena plantinha híbrida traz consigo o que a ciência sempre procurou: uma tecnologia que beneficia as pessoas sem nunca promover destruição. Desta forma, o equilíbrio será alcançado na medida que os investimentos em ciência e tecnologia sejam voltados para projetos que promovam a sustentabilidade, ou seja, que tragam benefícios para a humanidade. 

3 – Que outros assuntos “Mâni” aborda e que você considera importante para os leitores? 

Alberto: O livro mostra que a justiça e o bem podem vencer todas as iniquidades quando as pessoas se organizam e fazem tudo para isso acontecer. Mostra que motivação, confiança, amizade, solidariedade e desejo de superação são responsáveis por todo o sucesso de uma organização. A leitura desse livro possibilitará antever como será a tecnologia daqui a 50 anos. 

Mostra a importância de utilizar pensamentos e imaginação criativos. Como encontrar oportunidades extraordinárias onde muitos enxergam problemas. Mostra uma verdadeira lição de empreendedorismo e de sucesso empresarial; e que para crescer, há a necessidade de transpor os limites que cada um coloca em si mesmo ao longo de sua vida. Mostra a importância do diálogo e de conservar os amigos, desde crianças, ao longo da vida.  

4 – Você é graduado em História Natural, pós-graduado em Ecologia Humana, mestre me Engenharia Mecânica, além de ter sido professor de cursos como Ciências do Ambiente e Biologia e Microbiologia. Sua carreira profissional está, portanto, diretamente conectada aos temas de “Mâni”. Como você utilizou dos seus conhecimentos teóricos no processo de produção da obra? 

Alberto: Sem dúvida a minha formação contribuiu para perceber a importância e a necessidade da integração de vários campos das ciências para tornar possível o surgimento de um ser híbrido: uma pequena plantinha, com um caule verde, duas folhas vermelhas e com nervuras amarelas, constituída por chips e células, capaz de receber e transmitir impulsos elétricos e, assim, se comunicar com outras iguais a ela e com sistemas eletrônicos, bem como com seres humanos.  

Contudo, além de minha flexibilidade em circular por algumas ciências, a grande ideia em criar uma tecnologia capaz de superar a que a organização criminosa usava para sequestrar empresários, foi fundamental. Essa ideia mostrou a importância da utilização de conhecimentos científicos para a superação de qualquer problema, inclusive da violência. 

5 – Você já lançou outros três livros, incluindo “As faces da Gratidão”, “Uma caixa de bombons” e “Quer ser meu pai?”. O que você planeja publicar no futuro? 

Alberto: O meu foco, até o presente momento, foi escrever livros em que os personagens se superaram. Foi exatamente o que aconteceu na minha primeira obra: “As Faces da Gratidão”, em que retrato a vida real de minha família - os cinco órfãos, entre eles, a minha mãe, se superaram. No segundo “Uma Caixa de Bombons”, um morador de rua e drogado, que recebe uma caixa de bombons e uma missão; ao executá-la, torna-se um grande empresário. No terceiro Mâni, A Ciência do Amanhã, houve uma superação do protagonista, que, ao tomar conhecimento do assassinato de seu pai pelos sequestradores, dedica sua vida e seus recursos para a construção de um instituto. No quarto livro “Quer Ser Meu Pai”, há a superação dos protagonistas que perceberam o alcance das palavras do menino, capaz de lhes retirar do vazio existencial em que viviam. O quinto "Como Eu Senti Quando Partiste”, que será lançado nos próximos meses, retrata a vida real de um empresário que estava com uma doença terminal e se supera dialogando com uma planta. 

Sobre o autor: Professor Alberto Dal Molin Filho é mestre em Engenharia Mecânica com ênfase em Qualidade na UFSM-RS, especialista em Engenharia Mecânica com ênfase em Energia na UFRGS e pós-graduado em Ecologia Humana na UNISINOS-RS. Graduado em História Natural na PUC-RS e bacharel em Ciência Jurídicas e Sociais na UNISINOS, ele também é master em Programação Neurolinguística pelo Instituto Sul Brasileiro de Programação Neurolinguística do Rio Grande do Sul. Além de "Mâni: A Ciência do Amanhã”, escreveu os livros “As faces da Gratidão”, “Uma caixa de bombons” e “Quer ser meu pai?”. 

Redes sociais do autor: Instagram | Site | Facebook 

Para saber mais sobre o livro “Mâni”, clique aqui! 

 

Fonte/Imagem: Divulgação

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