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7 de setembro: Desfile da Solidariedade, da empatia, do voluntariado e do amor ao próximo

No Dia da Independência do Brasil, comemorado em 7 de setembro, a nação costuma se reunir em celebração e orgulho, muitas vezes traduzidos em desfiles cívico-militares. / Imagem: Divulgação
Foto de capa 7 de setembro:  Desfile da Solidariedade, da empatia, do voluntariado e do amor ao próximo
No Dia da Independência do Brasil, comemorado em 7 de setembro, a nação costuma se reunir em celebração e orgulho, muitas vezes traduzidos em desfiles cívico-militares. / Imagem: Divulgação
Publicado em
08/09/2023

No Dia da Independência do Brasil, comemorado em 7 de setembro, a nação costuma se reunir em celebração e orgulho, muitas vezes traduzidos em desfiles cívico-militares que tomam as principais avenidas das cidades. Este ano, a natureza tinha outros planos. O desfile tradicional na avenida foi cancelado, mas, em seu lugar, um desfile muito mais significativo e tocante tomou curso: o desfile dos pelotões da empatia, ajuda, voluntariado e amor.

Trágicas enchentes atingiram as cidades de Santa Tereza, Muçun e Roca Sales e outros municípios, deixando um rastro de destruição e tristeza. Casas foram arrastadas, bens materiais perdidos e, o mais doloroso de tudo, vidas foram interrompidas. Mas, como é típico do espírito gaúcho, em meio à adversidade, floresceu a solidariedade.

O que se viu nas ruas dessas cidades e em muitas outras pelo Rio Grande do Sul foram verdadeiros pelotões de ajuda. Voluntários se mobilizaram para resgatar pessoas, distribuir alimentos, roupas e abrigo. O pelotão da empatia se fez presente em cada olhar, em cada abraço, em cada palavra de conforto. O voluntariado, com mãos sempre prontas a ajudar, mostrou a força de um Estado que, mesmo enfrentando tempos difíceis, se une e se fortalece.

Houve também o desfile silencioso, mas potente, do amor. Amor por aqueles que perderam tudo, amor pelas vidas que foram interrompidas, amor pelo próximo. Este amor foi demonstrado de diversas maneiras: através de doações, através do consolo, através de ações que visavam reconstruir o que foi perdido, nem que fosse um pouco de esperança.

Neste 7 de setembro, o Estado não celebrou sua independência com fanfarras e marchas, mas com um sentimento muito mais profundo e genuíno de fraternidade. O Gaúcho demonstrou que, mesmo em tempos de adversidade, é capaz de se reinventar e mostrar sua verdadeira face: a de um povo solidário, resiliente e cheio de amor.

Que este 7 de setembro sirva de inspiração para os próximos anos. Que a solidariedade, a empatia, o voluntariado e o amor sejam os verdadeiros pilares de nossa independência e que, juntos, possamos construir um Brasil mais justo e unido.

 

Fonte: Marilita Calgaro Scapinelo

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